Por que Nascimento?

Agora sim todos entendem. Por que Nascimento? Por que tem esse nome o Capitão que vive de matar? Porque com ele, morreu o culto ao bandido e nasceu a valorização do homem que luta pelo bem. Morre o romantismo que os sociólogos de segunda linha pregavam ao criminoso "vítima de um sistema". Nasce um policial que respeita e é respeitado pela população. Alguém que tem princípios que não se corrompe e que responde com pujança quando é requisitado. Morre a vagabundagem que abusa de táticas terroristas toda vez que sente acossada ou simplesmente tem vontade de usá-las.
Agora quem "toca o terror" é o homem de farda. Essa é a morte de um tempo em que o traficante era o herói da comunidade, que conseguia mobilizar os moradores da favela, inocentes usados para bradar contra uma polícia que não queria salvá-los. É o Nascimento. Nascimento de um novo olhar do cidadão para com a lei da paz. Parabéns a José Padilha, o diretor que teve coragem de mudar o foco. Parabéns a Rodrigo Pimentel, o ex-comandante do Bope, autor que transformou indignação em ação lógica e intelectual. Parabéns a Wagner Moura, o ator que encarnou esse Nascimento de um novo Rio de Janeiro.
Num momento crítico para os cariocas, vale menção a Sergio Cabral, governador fluminense, e a José Mariano Beltrame, Secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, que se posicionaram como líderes na luta contra o tráfico com a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora. Importante agora, seria que Dilma Roussef e o presidente Lula se aliassem a eles e combinarem a liberação de recursos emergenciais para adiantar a instalação de UPP´s na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão, para dominar de vez aquele espaço e não decepcionar os moradores locais que voltaram a confiar nas forças da lei.

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